sábado, dezembro 02, 2006

São todos uns madraços... que o mesmo é dizer: só eu é que trabalho!


Esta é a verdade mais "universalizada" do espaço lusitano!

Como representantes desta espécie invulgar, de escassos 10 milhões entre portas mas capaz da mais espectacular diáspora do segundo milénio, temos concerteza algumas das suas características mais peculiares.

Somos genuinamente auto-críticos mas sabemos parar no exacto momento em que vale a pena começar a introduzir avanços. Não vá perdermos a capacidade de auto-flagelação.

O maior problema desta nossa sub-espécie é o facto de todos serem uns autênticos madraços, incapazes e produtivos, com uma única excepção: cada espécimen em particular...

E é por isso, só pode ser por isso, que quando se tentam introduzir reformas todos nós resistimos quais meninos mimados a serem arrastados pelos pais.

As reformas fazem falta. Sem dúvida! Mas apenas para os outros!
Se somos professores, entendemos que é necessário reeducar os pais.
Se somos pais clamamos pela reforma do ensino e pela avaliação dos professores.

Os Juízes protestam contra os legisladores.
Os advogados contra os juízes...

Os médicos contra os enfermeiros, estes contra os doentes e estes contra os primeiros e os segundos...

Os filhos gritam contra os pais e estes, porque raramente se lembram que são filhos, berram impacientes contra os primeiros.

Os polícias, geralmente lestos na repressão dos protestos alheios reivindicam o direito à indignação.
Os militares idem aspas aspas...

Os políticos, que são genuínos filhos desta gente toda, revoltam-se contra si próprios e... geralmente... não vá a democracia dos votos ser dura e castigadora, aproveitam para ir deixando tudo mais ou menos na mesma.

E é por isso que eu acho, que a paz podre é bem pior que o estado de indignação a que chegámos.
Pode ser que assim, as coisa possam ir mudando.

Para começar... se pudesse ser... eu ia pelo caminho que o Salazar tanto odiava:

A educação! Pode ser que, quando a grande maioria deixar de ser analfabeta e aproveitar para ler o mundo de forma mais esclarecida, se possa olhar em frente, para cima, para os lados (até para trás) e menos para cada umbigo, por mais interessantes que possam ser os ditos cujos.

13 comentários:

Anónimo disse...

Os Grandes Portugueses é um programa que vai eleger – com o seu voto – a personalidade mais marcante da História de Portugal.
Como a sua participação é muito importante, não deixe de nos enviar o seu comentário, com a defesa apaixonada da sua personalidade favorita ou a sua opinião sobre o programa.

Anónimo disse...

O SOCIALISTA
Quer queiramos, quer não, a verdade é esta: Salazar foi o único governante deste País que, até hoje, e do ponto de vista da eficiência, pode ser considerado socialista.
Não por princípio, evidentemente. A sua orientação foi sempre a de respeitar a propriedade privada dentro dos limites do interesse da comunidade, como garantia da liberdade da pessoa humana e como fonte do progresso social. Mas é possível, mesmo dentro deste critério fazer socialismo.

Em Portugal o socialismo teve antes de Salazar uma expressão pouco mais do que teórica e bastante limitada. Ficara-se em raras zonas das grandes cidades, onde aliás era fraca ainda a industrialização. Para mais, a propaganda republicana agira sobre a receptividade revolucionária prejudicando a expansão socialista.

Como aplicação prática podem apontar-se algumas leis de João Franco, sobre quem Oliveira Martins exercera marcada influência, daí resultando o paradoxo de o político da Monarquia mais odiado pelos republicanos ter sido o que mais próximo esteve dos socialistas. As tentativas de acção parcelar de Estêvão de Vasconcelos e de Augusto Dias da Silva na I República - não passaram de tentativas... A I República não foi socialista nem anti-socialista. Foi apenas desordeira

Anónimo disse...

1º- Eduardo Leal,
quem é vivo sempre reaparece!!
Já tinha saudades de um comentário ao teu estilo lá no bloguito ;-)
...e de um post teu aqui :-)

2º- A meu ver, está tudo muito bem visto À excepção da frase:

«E é por isso que eu acho, que a paz podre é bem pior que o estado de indignação a que chegámos.»

A 'paz pôdre' existe sim e por causa dos actuais governantes. Porque tudo está mal mas tudo se mantêm igual. É só fachada.
Não adianta nos indignarmos, cada vez somos mais roubaods dos direitos adquiridos.

As políticas liberalistas disfarçadas(??) de socialismo, nunca foi tão óbvia e faz com que os ricos continuem a enriquecer cada vez mais e os outros tenham cada vez menos recursos.

Isto está à vista de quem quiser ver.
Só se conseguirá mudar alguma coisa quando os governantes forem assumidamente de direita. Aí, as pessoas abrirão os olhos. Agora com 'meias tintas', nunca se vai a lado nenhum.

Beijinho

Diabba disse...

E é verdade... bando de madraços...

Achas ké fácil arranjar escravos??

Népias... disfarçam-se de anjinhos e andam a dar à asa lá por cima... e eu aki, escrava, a tratar das fornalhas!!

(Ko pêlo todo suado, ka trabalheira k dá cuidar das almas)

Beijo de enxofre

Anónimo disse...

Isto é como jogar ping-pong e ver só um lado da mesa. Esta pseudo-qualquer coisa lá do sul, caiu da cama várias vezes em pequenina e olhem no que deu!

"Escassos" dois milhões de portugueses vivem no limiar da pobreza e o António de Stª Comba não os ensinou a pedir, digo, escrever - Ó Socrates, tenho fome.

Oskar

Anónimo disse...

ó Oskar,
como não o conheço de lado nenhum,
faça-me um favor,
VÁ À MERDA!!!!!!!!!!!!!




ps- sorry amigo Eduardo Leal ;-)

Carmen disse...

Sabes o que falta?? algum sentido de direcção e unidade!!
Difícil convencer as pessoas a não olhar para os seus umbigos se não lhes derem algo maior para ver!
E estes nossos líderes , definitivamente não têm nenhuma paisagem bonita para nos aliciar!!!

Anónimo disse...

Ahahahah!
Lá estalou o verniz...mas fala exxxtrangeiro e é menina para tocar NO piano!
Beijoca, Rica

Oskar (oskarinho p'ra sí)

Anónimo disse...

Caro Leal
Li e quedei-me a imaginar de que tamanho serão os olhos dos belmiros melos espirito-santos e outros que tais...
Aos olhos da lei somos todos iguais, mas à vista desarmada será o povo iletrado quem menos olha para o próprio umbigo, esse não tira os olhos do cinto,já sem furos p apertar, tamanho é o desaforo de quem nos desgoverna.
Viva a fartura dos 400 euros, e ...não se empanturrem com tanta massa.

Anónimo disse...

Ó anónimo ÓSkar,
qundo tiveres tomates para dar a cara, com nome, email, etc,
aí, talvez te mande outra vez à merda.
Assim, nem dás tesão para nada cobardolas ;-)

BeijOcas Repenicadas da Rica :-))))

Anónimo disse...

Ó Oskar, "a" sulista não é mulher
Não percebo o que o levou a penasr que era muher?

Anónimo disse...

«penasr»
Hummmm...onde é que eu já vi este tipo de erros??! bem me parecia que o cobarde só podia ser um...aquele do costume e mais nenhum. Olha, até versei!

A SULISTA é Mulher para isto e para muito mais meu queridérrimo. Que tal, por exemplo, um penso higiénico encharcado nessa carinha gordinha hein??

BeijOcas repinicadas pa ti cobardolas ;-)

Ah, e obrigada lá pelo 8 ou nove 'mijos' mas não te adiantou de nada :-) Só mostrou o merdas que és LOL LOL LOL!!

Anónimo disse...

Última coisinha:

Já estou farta de te dizer isto mas não desistes de mim caramba!
Então aqui vai pela última vez:

ByE Bye, até nunca!
Vai ter com os da tua laia queridérrimo!