sexta-feira, abril 14, 2006

Os gaiteiros


Usa-se dizer que somos um País pequeno, onde não se justifica o estabelecimento de regiões.
Não importa para muitos que a língua se fale de maneiras diversas, como não importa que se veja a realidade com outras perspectivas.
O que importa é deixar que tudo continue na mesma... com um País governado a partir de um ponto apenas, para onde convergem muitos e muita riqueza, que , porque o que vai nunca volta igual, acaba por se ficar por lá, obviamente utilizada em obras de indiscutível valor, mas nem sempre realizadas onde mais precisamos todos.

O País é, de facto, um pequeno território, hoje minguado pelas novas estradas, reais e virtuais que nos cruzam de norte a sul e de leste a ocidente.
Hoje, apesar disso, não estamos ainda mais pobres, ou, pelo menos, espoliados de toda a riqueza milenar que temos insistido em arrastar connosco.
Cada dia que passa, parece-me justificar-se mais a marca das diferenças que temos uns dos outros e, ao mesmo tempo, a procura dos pontos de contacto.
Cada dia que passa, sinto-me mais próximo da Galiza, ao mesmo tempo que vejo melhor o que me diferencia dos Algarves...

E nisso não deve ser visto um sentimento qualquer de recusa de qualquer tipo de Portugalidade.
Não me identificando em absoluto com as gentes da nossa ponta a sul, não deixo de ver e entender os pontos que nos unem.
Consigo ver, apesar dos sotaques que nos separam, todos os mil anos que nos unem.
Na língua, claro, mas também nos olhos que contemplam o mundo, ao menos na forma como olhamos certas realidades.

Hoje ouvi uma história real, uma daquelas coisas sem importância, mas que marcam outras proximidades.
Dizia-me um Amigo de Valença (aquela cidade bem a Norte da República Portuguesa), que, todos os anos, por ocasião das festas Galegas a S. Telmo (que é o padroeiro dos navegantes), o Alcaide de Tui vem à ponte que separa os dois antigos condados buscar o Presidente da Câmara desta cidade Portuguesa, acompanhado de uma extensa comitiva de notáveis da galiza e dos Gaiteiros da Praxe, para, com dança e alegria, celebrarem em conjunto as festas do Ajuntamento.

É a história bonita que ilustra que há fronteiras que não conseguem separar certos povos.

E que sendo Portugueses... não deixamos de ser Galegos...

9 comentários:

Anónimo disse...

Não é a ponta do icebergue que faz afundar o barco...
As ratazanas já se agitam no convés.

Parolo

Carmen disse...

Não sei que ratazanas e que convés fala esse "parolo" , mas concordo contigo : ele há fronteiras que não conseguem separar os povos, e se calhar, é mesmo muito mais o que une os povos do que os separa!

Anónimo disse...

Olá Eduardo!
Gostava imenso de linkar este blog, mas no amar-ela são os visitantes que se linkam! Se for da sua vontade, vá até lá e registe-se no "Páginas Amar-ela", tinha tanto gosto!!!
Um abraço amigo,
Dani

JL disse...

Pois, pois... Pergunta aos de Olivença se querem ser portugueses...
Mas, amigo Eduardo, percebe-se bem a nossa distância com os Algarves. É que lá ou falamos inglês ou somos ignorados ou, pior, maltratados.
Na Galiza falas o teu português e és recebido de braços abertos!

Anónimo disse...

Un político portugués que se declara "iberista confeso"
Mario Lino defiende la historia y el futuro común de España y Portugal.
X. A. Taboada / SANTIAGO
Mientras España lleva meses sacudida por los debates sobre los estatutos de autonomía o si el Estado se desmembra y se "rompe" como nación, el ministro de Obras Públicas, Transportes y Comunicaciones de Portugal se confesó ayer en Santiago profundamente "iberista", convencido de que España y Portugal tienen por delante un futuro en común porque su historia es también común y su lengua, similar. Ante unas 150 personas, en su mayoría cargos directivos de la Caixa Geral de Depósitos y de su filial el Banco Simeón, Mario Lino impartió una conferencia obre "El papel de las infraestructuras en el desarrollo del Noroeste Peninsular" y el eje de su discurso fue resaltar la importancia de las relaciones que Portugal debe mantener con España para diseñar su red de infraestructuras.
"Soy iberista confeso. Tenemos una historia común, una lengua común y una lengua común. Hay unidad histórica y cultural e Iberia es una realidad que persigue tanto el Gobierno español como el portugués. Y si hay algo importante para estas relaciones son las infraestructuras de transporte", comentó el ministro, tres horas después de reunirse con Pérez Touriño y en un almuerzo-conferencia.
Mario Lino justificó la demora en definir los plazos del AVE entre Vigo-Oporto porque es "absolutamente necesario" asegurar que esta infraestructura "sea un éxito", por lo que se trabaja con el "máximo rigor". Pero no dio más detalles. Alguien del público le preguntó por los plazos y el ministro se puso a la defensiva: "Ésta es la pregunta de un periodista para ver si doy un plazo y me equivoco. La respuesta se sabrá a final de año, en la cumbre luso-española". Pero la cuestión no fue planteada por ningún periodista, sino por un directivo del Grupo Caixa Geral de Depósitos.
Otro cargo de la multinacional financiera portuguesa intentó poner en apuros al ministro al inquirirle por qué el AVE Vigo-Oporto no se llamaba Vigo-Braga si es un proyecto portugués y la mayor parte del trazado discurre por Portugal. Mario Lino dio vueltas a los argumentos, que si la línea principal era Lisboa-Oporto, que si se buscaba enlazar al mayor número de poblaciones... pero dejó sin contestar la pregunta.
Lino defendió la competencia entre todas las infraestructuras gallegas y las del norte de Portugal, pero advirtió de que se deben "concebir en conjunto para sacar mayores provechos" para ambos territorios. Acompañando a ministro estuvieron el delegado del Gobierno en Galicia, Manuel Ameijeiras, la conselleira de Política Territorial, María José Caride, o el presidente de la patronal gallega, Antonio Fontenla.

Uma vez comuna, sempre comuna sempre traidor...saramagos! É destas ratazanas que falo

Parolo

Eduardo Leal disse...

Este Parolo deve ter passado anos a fio nas prisões comunistas do pós-Abril.
Ou será que não?!1
Não gosto deste tipo de ressabiados.
Prefiro o jogo da democracia. Sempre é mais elevado!

Anónimo disse...

Certeira!
Os democratas libertadores tiraram 180 de Caxias e num ano meteram-nos lá (e noutras) 4000. Venceram estavam no seu direito.
Mas um dia havemos de encontrar a Liberdade e os vendilhões da Pátria e seus acólitos como esse bandido-traidor desse ministro, terão um lugar na História junto a Cristóvão de Moura e Miguel de Vasconcelos.
Viva Portugal; vivam os povos e nações europeias!

Parolo

Al Cardoso disse...

Poderia concordar que a regiao da Galiza, podesse fazer parte de Portugal se eles assim o desejassem, agora passar Portugal a fazer parte de Espanha, isso nunca.
Sera que so pelo facto deles terem um melhor nivel de vida, e que devemos juntar-nos a eles?
Eu opino que devemos e trabalhar e progredir para chegar-mos ao pe deles ou ate ultrapassa-los.

Anónimo disse...

What a great site scrabble sidemka wrocaw Australian spy surveillance equipment fluoxetine and high protein diets Virus protection os x Cheap butalbital pay by c o d Porsche replica sale speedster Online merchant account retail merchant account me panasonic fax fx-fp145 Tadalafil product introduction nonprofit christian dallas fax 214-905 Test fax free