Mas alguém acredita nisto!?
Será que anda tudo doido... ou será apenas má fé?
Dizem os detractores da despenalização que, desde que a IVG foi despenalizada em Espanha há mais abortos! São números oficiais!
Pois é! É precisamente isso! É que agora os números são oficiais! Hoje sabemos quantos abortos se fazem em Espanha. Os de lá mais os de cá. Todos legais.
Em Espanha tiveram coragem e deixaram de tapar o sol com a peneira. Até porque, como é sabido, a peneira não evita o escaldão...
Os que, ferozmente, se batem pela penalização do aborto fazem-me lembrar aqueles que, sorrateiramente, colocam o seu lixo debaixo da carpete... com a agravante que ainda chamam porcos aos vizinhos.
Pode ser que não... pode apenas ser dos óculos...
Tenham dó!
Tenham dó!
16 comentários:
eheheh! E a porca da tua vizinha é sempre mais porca do que a minha!!!
Basta de tanta hipócrisia!
Saudações infernais!
Já se começa a xxxutar p'ra canto!
ahahaha!
Oskar
Desculpa Óscar, mas não percebo as tuas formas de ler os posts.
Quem chuta para canto?
Preferes ver o assunto tratado a granel para que fique tudo confuso?
Qual é afinal o teu ponto de vista?
É que eu, como me parece ser bem evidente, tenho um ponto de vista, mas não pretendo impô-lo a ninguém... até porque acredito que não sou o dono da verdade... apenas vemos, ouvimos e lemos.
Agora há mais abortos...AHAHAHAHAH !!!
Pois, é natural, dantes, não se contavam pq não eram nºs oficiais!
...é o que eu digo, ele há cada 'aborto' por aí!
ó amigo Eduardo vá com calma!
o mal destas questões é a falta de informação.
Por estas e por outras é que eu defendo que a assembleia da republica já tem autoridade para legislar sibre o assunto.
Não há necessidade de referendo.
Há questões pessoais/religiosas/sociais/culturais. enfim! uma serie de factores que levam a questão para a confusão. que alias é benefica para uma das partes em contenda.
E por isso o vejo, leio, mais intenso e agressivo.
tenha calma.
tenho recomendado muito o seu blog para que algumas pessoas vejam alguma informação sobre o assunto.
Porque muita gente sentew o mesmo mas o não sabe escrever.
Bem abraço.
Para que conste sou a favor da IVG, mas sou contra o ABORTO.
Concordo com o Nuno Figueiredo no que respeita a inutilidade deste referendo, mas já que vai mesmo haver referendo é preciso continuar a derrubar preconceitos.
Não te deixes distrair...
«Não te deixes distrair...»
CArmen DIXIT !!
;-)
Aqui ainda é crime... acho um absurdo, todo mundo sabe que acontece, todo mundo conhece pelo menos UMA mulher que já fez...
A coisa ainda não começou. Quando começar, vão chover "manobras de distracção". Já foi assim da outra vez, porque é que agora havia de ser diferente?
Quero agradecer-lhe a visita ao meu blog.
Quanto à IVG somos um povinho hipócrita no que diz respeito a assuntos que ainda são "dominados" pela Igreja Católica.
Nenhuma mulher faz um aborto de animo leve e no nosso país isso é coisa de mulheres...
Vamos educar os mais novos a ter uma vida sexual responsável.
Um abraço
Uma das coisas que a vida me tem demonstrado é que às vezes através de amigos se conhecem pessoas de excepção nas quais a palavra amizade atinge verdadeiro significado. Combativo por natureza, o "normal" seria que quando enfrentássemos pessoas do "mesmo calibre" começássemos a detestar o outro, sobretudo quando os pontos de vista partem de campos ideológicos opostos. São raras as vezes que isso não acontece e são também raras certas amizadesque eu preservo.
Como muitos da minha idade a "formação" politica foi-nos dado depois do dia 26 de Abril e com as consequências do 25 de arbil...A ilusão democrática acompanhou toda a minha juventude; teorias como alternância, maiorias, minorias, igualdades, referendos, Europa... partiam todos deste pressuposto democrático de a maioria é que decide e por conseguinte com razão ou não...temos que ser democratas!
As declarações da antiga fanática do Sá Carneiro que agora diz ao camarada Zé Sócrates, temos que ouvir a rua e logo no mesmíssimo discurso diz - pró caralho com o voto popular, são típicas de gente que nunca esteve bem consigo mesma nem com o próprio sistema que divinizam. Gente desta poderia aconselha-las a emigrar para qualquer parte do mundo mas penso que actualmente a Coreia do Norte será o "resort" mais aconselhado. E como dizia o velho Oscar – Votar é mijar contra o vento!
Mas também o Oscar não é democrata!
Cuba Libré!
Pátria o muerte!
P.S. - Concentra-te Eduardo!
Oskar (kada vez gosto mais assim e já komecei a deixar de lavar a kabeça!)
Meu caro Óskar,
O importante é saber separar as amizades das diferenças de opinião... até porque unanimismos são coisas bem desaconselháveis e é histórico que a discussão é a dialéctica essencial.
Quanto às afirmações da Helena Roseta, entendo que não as devemos descontextualizar.
O primeiro referendo à questão da IVG foi uma farsa orquestrada pelo Sr. António Guterres para legitimar pelo voto do povo o fim de uma questão que o incomodava.
Pois foi! E como foi assim, agora só com um novo referendo se poderá legislar sobre esta matéria. Faz sentido!
Mas... imaginemos agora que, no próximo referendo 25% + 1 dos portugueses votavam SIM e apenas 25% votavam não. O referendo era vinculativo?
E se fosse ao contrário?
É que, não podemos esquecer que, no último referendo, apenas votaram menos de metada dos eleitores.
Dir-me-ás que votaram os que votaram e que por um se ganha, por um se perde...
E dirás, se o disseres, bem!
Apesar disso, e mesmo discordando, compreendo a Helena Roseta, que considero, pelo menos para já, acima de certo tipo de suspeitas.
Do mal o menos... já que agora uma certa alimária da igreja católica, dita universal, entendeu vir apregoar que o poder terreno não tem autoridade para julgar legal esta questão.
Apetece-me gritar!
À fogueira! À fogueira! Que eles andam aí!
olá! Ia a passar e resolvi escrever umas palavrinhas...
A minha profissão obriga-me a contactar com mulheres que abortam espontaneamente e com mulheres que recorrem às urgências do hospital depois de um aborto mal feito e que necessitam de ajuda urgente...
Quando entram bloco a dentro, vêm sempre a chorar...A ultima tinha 20 anos e ao adormecer, antes de ser submetida a uma curetagem(vulgo raspagem) disse que queria uma bola de brelim, algodão doce e o seu bébé...
Há sempre uma história de vida por de trás de um aborto,essa própria vida vai lembrar-lhes para o resto de vida o filho que não tiveram...
Portanto já basta a vida para julgá-las, não são precisas as leis dos homens para o fazer
Copiado aí algures (mais um pré- conceito abolido)
A GRAVIDEZ SEGUE DENTRO DE MOMENTOS
Aproveito a minha estreia neste blogue para informar os leitores de que sou completamente favorável à interrupção voluntária da gravidez. Parece-me uma das grandes conquistas dos últimos anos, um dos grandes progressos clínicos, isto de a mulher ter a possibilidade de fazer parar por algum tempo a sua gravidez, retomando-a a posteriori.
As vantagens são iniludíveis. As companhias de aviação, por exemplo, teimam em não transportar mulheres no final do tempo. Com a prerrogativa da interrupção da gravidez, o problema resolve-se por si. A grávida interrompe a gestação, embarca na aeronave, goza o merecido período de férias e regressa à Pátria ao cabo de duas semanas de sol e folia, bronzeada da cabeça aos sapatos e pronta a reatar a gravidez interrompida. Um notável progresso. Durante largos anos presumi na minha ignorância científica que tal interrupção não era exequível. Mas é-o.
Os casamentos à pressa por gravidez da nubente tendem a acabar. (Qual depressão pós-parto! O que as noivas portuguesas padeciam era de um verdadeiro stress pré-parto, na hora de enfrentar o pai severo e a mãe beata.) Pois a partir de agora, ao tomar consciência do seu estado, a menina interrompe a gravidez. Tratará então, sem pressas nem taquicardias, dos arranjos florais, da boda, dos padrinhos, das alianças, dos convidados. Pode demasiar-se três meses nesses preparos. Sempre com acompanhamento médico e, o que mais importa, de cinturinha delgada. Logo após, enroscadas as alianças nos anulares da dupla, a noiva prosseguirá a gravidez, desinterrompendo-a.
No meu entender modesto, seria apenas conveniente legislar sobre a quantidade de vezes em que a mulher pode interromper a gestação durante a prenhez. Isto para que uma senhora que engravide em Novembro de 2006, por exemplo, não dê à luz só em Fevereiro de 2011. Tal não seria possível nos arcaicos tempos da gestação de 9 meses, mas poderá sê-lo agora — com esta faculdade da interrupção voluntária, que eu aprovo sem ambages. O que eu sou mesmo é contra o aborto.
Já cá faltava a desinformação, a ironia anónima e cobarde, a preversão das verdades e a mentira.
Com atoardas como a anterior, pretendem provavelmente enganar os menos atentos.
Com disparates como o anterior, tipo "reducio ab absurdum" pretende-se iludir os que, de boa fé, legitimamente preocupados com o direito à vida, hesitam entre esse direito e o direito à escolha, à dignidade, e muitos outros direitos que deveriam sempre fazer parte da condição humana.
O Bispo aparvalhado que há dias disse que o estado não tem autoridade para legislar nesta matéria, não deixa de ter razão. O estado não deveria precisar de se preocupar com direitos como este.
Deus julgará mais tarde e perdoará ou não, conforme entender a sua imensa sabedoria.
Só espero que estes energúmenos que tentam, só Deus saberá por que razões secretas, iludir quem procura consensos e o respeito pelos outros, tenham o devido tratamento às portas do céu...
E porque será que certas opiniões nunca aparecem assinadas???
Esconder-se atrás do anónimo é uma grande prova de rectidão moral e intelectual, sim senhor!!!
Gosto de gente assim corajosa, que dá a cara em nome daquilo que acredita!!!
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