sábado, dezembro 29, 2007

2008


O ano vai acabar... sensivelmente na mesma como o ano passado. E o outro... e os outros todos...


Não é que nada aconteça. Nada disso. De facto, nos últimos 50 anos muito mudou por este planeta redondo, ligeiramente achatado nos polos.


E todos os anos, nós, a espécie dominante (ao menos no sentido reprodutivo/poluidor) no preocupamos em abrir garrafas de espumoso, contar as passas e engoli-las num desafio à imaginação pedinchativa e desejando melhoras e sucessos para o ano que desponta!


É um momento bonito que estou a pensar repetir... ao menos para manter a tradição que, no fundo, ainda é o que nos salva!


O Mundo é grande. A esta hora muita gente dorme, muitos trabalham... outros nem tanto.

Há gente que festeja mil e uma coisas, gente que ri, gente que chora.

Há sonhos que se realizam, vontades que fracassam, gente que nasce e gente que morre.


O Mundo é um complexo mistério onde um dos maiores enigmas é cada um de nós.

Muitos entretêm-se no desafio do consumo insustentável enquanto tantos, mesmo muitos outros, se esforçam apenas por sobreviver em cada dia que passa.

Enigmas multiplicados por biliões de gente, por vontades díspares, por ódios difíceis de explicar, por paixões doentias... por compulsões terríveis.


E somos uma espécie pensante! Capaz de acumular experiência, de compreender a História...

Mas nem por isso capaz de evitar eternizar os erros...


E assim... porque esta Humanidade é pouco aconselhável quando vista no seu conjunto... e porque nunca se muda o todo pelo simples gesto de estalar os dedos... em 2008 vou tentar concentrar-me em mudar a parte que está ao meu alcance... eu mesmo!