domingo, março 25, 2007


O Homem deve estar às voltas no túmulo!


Está concerteza!
É que ele, que até foi um estadista virado para a disciplina e o método, Um partidário de um país a duas cores apenas... ao estilo bem característico do seu Amigo Cerejeira... vê-se agora envolvido nestas coisas do "poder do povo".
Tudo o que é a possibilidade de escolher entre mais que dois lados... é demais!
E tem agora que gramar com uma eleição nacional para decidir se foi ou não o Maior Português de sempre.
Por acaso, porque se trata de Grandes Portugueses de Hoje mas também de antes, eu acho que devia ser como no tempo de Salazar:


A haver eleições... até os mortos deviam votar!

segunda-feira, março 05, 2007

O fruto proibido!


Por princípio, não gosto de proibições!


Não sei se é por ter nascido na década de sessenta, ainda o Maio corria nos ventos da Europa...


Não deve ser. Porque o Maio só chegou ao nosso Burgo já eu era espigadote!


Pode ter sido por ter vivido os meus primeiros doze anos em tempos de ditadura (maldita, mas pouco dura que os meus Pais não provocavam o sistema... juraram inclusivamente não ser comunistas para poder ensinar as futuras gerações de guerreiros coloniais).

Até pode ter sido por ter amadurecido depois da madrugada de Abril... ter conhecido o dogmatismo de alguns que se diziam pela Liberdade... a arrogância de outros que criticavam esses mesmos dogmatismos e anunciavam que a democracia é um verbo de encher...

Pode Ser!

Pode ter sido por tantas razões!

Mas a verdade é que eu continuo a achar que devia ser proibido proibir!

Até porque, normalmente, cá pela Lusitana Nação, não resolve.

É proibido andar em excesso de velocidade nas auto-estradas, estradas Nacionais e dentro das localidades... NOTA-SE!

É proibido deitar lixo para a Rua, para as praias, nas montanhas... NOTA-SE!

É proibido buzinar dentro das cidades... NOTA-SE!

É proibido passear cães perigosos sem açaime e trela... NOTA-SE!

Mas estes exemplos são claros atentados ao bem comum!

São casos em que a responsabilidade individual colide directamente com os interesses colectivos.

Nestes casos... mais importante que proibir é responsabilizar!

Educar!

Que, de facto, a cultura é muito mal tratada pela nosso rectângulo Luso.


Mas este post, não pretende focar os casos da violação dos direitos dos outros.

Pretende tratar de um tema, polémico, mas que nos toca a todos, na medida em que se refere a um dos maiores flagelos da nossa era: A Droga.

Valerá a pena proibir?!

E, proibindo... resolvemos o problema?!

Quando apanhamos os infractores, nomeadamente os toxicodependentes, acabamos com o problema?!

Quando, de longe a longe, são presos os grandes traficantes, acabamos com o negócio?!

Que não haja dúvidas! A droga é um flagelo! Uma chaga social que mina, principalmente, os mais jovens e lhes compromete, de forma irreparável, os melhores anos da vida.

A droga ameaça as famílias. Todas! As desatentas, claro, porque chega sorrateira e se instala rapidamente, mas também as mais atentas, porque está ainda por explicar extensivamente o fenómeno da adição.

A droga desarticula o tecido social. Cria desconfiança entre os cidadãos, onera os contribuintes, entope os hospitais com casos desesperados e que teimam em regressar até à desgraça final!

E é por isso que eu pergunto! E é uma primeira pergunta de muitas outras que irei fazendo...

Não valerá a pena regulamentar o uso!

Despenalizar o uso!

Fornecer a droga a preços reais a quem não pode fugir dela?!

E criminalizar apenas os que incitam ao consumo?!

Porquê?!

Antes de mais... porque cada ser humano tem direito à escolha!

Mesmo que a sua escolha seja um caminho impossível!